quinta-feira, 12 de abril de 2012

4 0 PRINCÍPIO ( Abril ) “ PAIS E FILHOS NÃO SÃO IGUAIS“
É bom pararmos diante desses enunciados e estudarmos as diferenças! Vendo direitos e deveres de ambos os lados, poderemos nos posicionar tranquilamente.
- Neste principio, devolvemos a nós mesmos nosso valor e nossa autoridade.
Se você não fizer seus direitos serem respeitados, não poderá exigir que outros, nem mesmo seus filhos, o respeitem.
Diferenças:

PAI
FILHO
Mantenedor
Mantido
Orientador
Orientado
Disciplinador
Disciplinado
Educador
Educando
Adulto
Em formação
Maduro
Imaturo
Experiente
Inexperiente



OS PAIS DEVEM PROMOVER:
- Bem estar físico, proporcionando casa, comida, vacinas, sono e disciplina.
- Bem estar emocional, alegria, paz, equilíbrio visando a saúde mental.
- Bem estar social, que aprendam apreciar e respeitar as diferenças.
- Bem estar espiritual, proporcionar o conhecimento de Deus, desenvolvendo a religiosidade.
- Na educação dos filhos estimular as aptidões e potencialidades ajudando-os a se realizarem.
O pai tem direito:
A ter uma noite de sono. Morar numa casa limpa. Receber cooperação e cortesia. Ser respeitado. Não ser maltratado. Que seu filho vá bem na escola. Conhecer os amigos de seus filhos.
O filho tem direito:
A serem bem tratados e respeitados, fisicamente, emocionalmente, socialmente e espiritualmente.
=> “ Não é dever dos pais sustentar filhos adultos que nada fazem e vivem à custa deles “.

Na Primeira Semana - Enfoque: "O Indivíduo - Eu"
Reflita e questione: De que maneira  venho assumindo meu papel (Pai, Filho, Professor)
Em que aspecto devo corrigir-me considerando meus deveres e direitos?

Na  Segunda  Semana  – Enfoque:     “O Outro – a  Família
 ð     De que forme ele esta assumindo o papel dele ( Pai, mãe, filho, irmão, esposa, marido).
ð     Como está a hierarquia dentro de casa ou em outro lugar.
ð     Como eu posso ajudar o outro a corrigir-se considerando direitos e deveres.
Apóie-se no grupo  quando for definir suas metas de mudança.

Na  Terceira  Semana  – Enfoque:     “A Sociedade”
Saindo de seu grupo familiar, leve o princípio  à sua comunidade, sua igreja,  a outros grupos de apoio, seu local de trabalho. Isto enobrece, liberta você. Experimente !

Na Quarta Semana –  Faça uma dinâmica, compartilhe  e comente com seu grupo as metas do mês. Sinta esta nova maneira de viver e resolver problemas da forma mais intensa que puder, visando sempre a felicidade e uma nova qualidade de vida.

“Devemos ensinar nossos filhos a amar as pessoas e usar coisas e não a amar as coisas e usar as pessoas”
 “Boas famílias, até mesmo as melhores, ficam “fora da rota” 90 por cento do tempo! O segredo é que elas tenham um senso de destinação.
Conhecem a “trilha” e estão sempre corrigindo o curso, de novo e de novo.”
 “A esperança não jaz nos desvios, mas na visão, no plano e na habilidade de corrigir o curso”

terça-feira, 13 de março de 2012

Os Recursos são limitados


Terceiro Princípio: Os Recursos são limitados

Na família, e em inúmeras ocasiões, podemos aplicar este Principio. Amor-exigente é programa de vida e para a vida toda. Vejamos algumas situações:
• quando um membro da família esbanja dinheiro e não tem controle das finanças, lembrar-lhe a limitação do que dispõe para gastar.
• quando há sobrecarga no trabalho doméstico, ou alguém está sendo explorado, a revisão de funções, papéis e serviços ajuda.
• quando alguém trabalha além do que lhe permite a sanidade (trabalhador compulsivo), o bom-senso e o lazer devem ser revistos.
• quando os papéis “pai” e “filho” estão invertidos é preciso trabalhar hierarquia e autoridade.
• quando se cobre o filho de todas as vontades (brinquedos, passeios, roupas, conforto), ele precisa conhecer a escassez dos recursos, ainda que lhe sejam abundantes.
• quando se coloca agenda de executivo para o filho( aula disso, daquilo) é preciso lembrar que há tempo para tudo. Criança precisa brincar.
• quando  o cidadão  depreda o meio ambiente: lixo, poluição, desmatamento, lembrar-lhe que os recursos são limitados. As consequências virão.
• enfim, nas situações embaraçosas de discórdia e desarmonia na família, por falta de limite, o Princípio pode e deve ser trabalhado. Assim como nas questões que envolvem a sociedade, o meio ambiente, o planeta.

Um abraço e até o próximo princípio.

Edson Gazeta
AE Passos-MG

sexta-feira, 9 de março de 2012

Raízes Culturais

Raízes Culturais: tudo a ver com a minha história, com a sua história
e a história de cada um de nós! 

“Me conta a sua história fala dos seus amores e dos seus desenganos
conta pra mim seus desejos o sonho escondido que não realizou”
Me  Conta a Sua História - Musica de Roberto Carlos

           

            Quando estava pensando em escrever o texto sobre Raízes Culturais e a relação que este princípio tem com a história de cada pessoa, lembrei de uma musica do Roberto Carlos cujo nome é “Me conta a Sua História”.
            Cada um de nós tem uma história para contar sobre a sua vida, que envolve o seu passado, o seu presente e a sua expectativa sobre o futuro. E esta história é única e jamais se repetira.
             Então, quando nos referimos as Raízes Culturais estamos nos referindo à nossa própria história.
            Toda história tem um começo, um inicio e, para que esse começo não seja esquecido, é necessário que esta história seja resgatada e preservada na nossa memória, para que possamos, a partir dessa base, assimilar as mudanças do presente e as que ocorrerão no futuro.
            E ai, cada vez mais eu percebo que para entendermos o presente devemos conhecer o passado e que talvez seja impossível compreendermos as transformações, o desenvolvimento, as mutações que ocorreram na nossa vida se não conhecemos o ponto de partida.
            Em se tratando de Raízes Culturais, conforme já destaquei em outro texto sobre este principio, dois fatores são de fundamental importância para a compreensão da necessidade de se manter viva as nossas Raízes Culturais: a identidade e a memória.
            E assim como na música do Roberto Carlos, que fala dos nossos amores, desenganos, tristezas e sonhos, que nos identificam e fazem parte da nossa história, o que vai formar a identidade de uma pessoa, serão suas atitudes e costumes que o distingui entre os demais indivíduos e que o levará ser reconhecido dentro de uma determinada sociedade.
            O conhecimento da nossa identidade e o que nos diferencia em relação aos outros, quando falamos de comportamento e atitude, naturalmente vai sendo construída a partir de indagações sobre "quem sou eu”.
            Ao fazer esta pergunta vamos nos conhecendo e entendendo as mudanças pelas quais fomos passando. E esse entendimento a de vir do conhecimento das nossas Raízes Culturais.
            Daí a grande importância de saber como foi o inicio: nossos pais, avós, bisavós e como as transformações foram ocorrendo e quais foram às etapas dessa evolução ou transformação.
            Faz parte do desenvolvimento humano a necessidade de se conhecer, desvendar a vida para saber que é e qual o seu papel na vida e na sociedade.
            Até porque, muitos de nossos comportamentos e atitudes podem ser explicados pelas nossas raízes.
            E onde entra a memória em Raízes Culturais?
            O suporte fundamental da identidade é a memória, E a construção da memória, por sua vez, está diretamente relacionada ao sentimento de identidade.
            A memória é o que sustenta a identidade de um individuo, pois é ela que guarda todas as informações pessoais, sociais e coletivas relacionados à suas Raízes Culturais.
            Então é possível afirmar que, sem memória não há identidade. E que, portanto, identidade e memória estão essencialmente ligadas, um depende do outro para a continuação e evolução.
            E a memória das nossas Raízes Culturais precisa ser alimentada para não se perder com o passar dos anos alterando significativamente a nossa identidade.
            A consequência mais grave de não ter consciência das nossas Raízes Culturais talvez seja a facilidade com que as perdemos.
            Muitas situações do mundo atual, especialmente as transformações avassaladoras que vão se sucedendo, mudam substancialmente o modo de vida e o comportamento das pessoas comprometendo as suas Raízes Culturais.
            O que acontece quando as raízes são cortadas? A pessoa se desorienta e perde a razão de viver.
            Como alimentar a memória das nossas Raízes Culturais?  
            Em dezembro falando sobre o nosso 12º Principio na Rádio Cultura AM 1.110, apresentei uma dica de trocar os enfeites tradicionais de uma arvore de Natal por fotos dos nossos familiares numa reunião familiar. E, conforme as fotos fossem colocadas, fosse contada a história de quem estivesse na foto.
            Esta celebração das nossas Raízes Culturais seria uma excelente oportunidade de reavivar a nossa memória e transmitir para as novas gerações, filhos e netos, quais as Raízes que contribuíram para a formação da nossa identidade.
            Outra forma de reavivar a nossa memória, seria a lembrança do aniversário dos nossos antepassados.
            Os japoneses têm uma data especial para celebração aos mortos. É o feriado do Obon, quando o povo relembra seus mortos. As pessoas visitam o túmulo da família para limpá-lo e comunicar fatos novos, como nascimentos e uniões.
            Esta celebração japonesa aos mortos, ou até mesmo de aniversário de quem ainda está fazendo parte das nossas vidas, como pais, avós e bisavós, demonstra um cuidado especial com as Raízes Culturais para que sejam sempre vivas e continuem a frutificar ainda hoje.
            Quanto mais concretas e numerosas forem as forma de reavivar a memória das nossas Raízes Culturais, mais vamos enriquecendo a trama das ligações entre o passado e o futuro que dão todo o sentido a nosso presente.
            Quem não vive as próprias Raízes Culturais não tem sentido de vida. O futuro nasce do passado, que não deve ser cultuado como mera recordação e sim ser usado para o crescimento no presente, em direção ao futuro. Nós não precisamos ser conservadores, nem devemos estar presos ao passado. Mas precisamos ser legítimos e só as Raízes Culturais nos dão legitimidade.
            Me conta a tua história que eu contarei a minha. Quanto mais eu falo de mim, mais eu me conheço.

Esse texto foi escrito por Sérgio Carlos de Oliveira
Coordenador Regional AE em Santa Catarina
Edson Gazeta
Amor Exigente de Passos-MG